Slogan anéis de poder

Mesmo em meio a críticas infundadas e preconceitos, valeu a pena!

Quando foi anunciado que os estúdios Amazon iriam produzir uma série da franquia O Senhor dos Anéis, o mundo e os fãs de entretenimento entraram em polvorosa!  Afinal, é uma das franquias mais bem sucedida do cinema e agora poderíamos assistir pela TV um prequel que era muito aguardado.

Entretanto, desde o inicio de sua produção, durante a produção e após a primeira temporada ser finalizada, a série sofreu com os/as “nerds” mimados/as, preconceituosos/as e desprovidos/as de conteúdo e sofreu com críticos/as de TV chatos/as e… desprovidos/as de conteúdo…  Parece um grande complô da babaquice com a chatice.

Mas… terminei a primeira temporada e posso dizer aos/às fãs da obra de Tolkien: Valeu a pena! Se não é uma obra prima, é, no mínimo, uma excelente série com atuações convincentes e fotografia maravilhosa.

  Um inicio empolgante

A série, como já dissemos, é um prequel da franquia cinematográfica, ou seja, narra a história dos acontecimentos da trilogia do cinema (Sociedade do anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei). E a série entrega uma boa narrativa nesta primeira temporada.

Ambientada na Terra Média durante a sua Segunda Era, se passa milhares de anos antes dos eventos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis e mostra quando os grandes poderes foram forjados, reinos alcançaram à glória e desabaram em ruínas. A série inicia em um período de relativa paz, após a derrota de Morgoth, que controlava toda a Primeira Era. Mas, a sombra de um mal ainda maior está sempre a espreita e o que faz a elfa Galadriel seguir em uma cruzada em busca desse mal escondido e destruir antes dele se revelar.

Aliás, Galadriel foi a personagem mais atacada por “nerds” raivosos/as e críticos/as chatos/as. A forma como Galadriel é retratada, dizem, é muito diferente do que Tolkien descreve no livro ou mesmo da produção de Peter Jackson. Mas, esquecem que cada autor, cada contador de história, tem as suas particularidades e a liberdade da recepção. Se esquecem também, que personagens evoluem de um escritor para outro.

Nazanin Boniadi (Bronwyn), Morfydd Clark (Galadriel)

Sauron e Gandalf

Um dos grandes acertos da série é manter a identidade de Sauron e Gandalf até o episódio final. Personagens importantíssimos na história de Tolkien, são mantidos em segredo, apesar de alguns sinais serem dados no decorrer da série, e cria um clima de expectativas que tanto agrada aos /as fãs. Sobre Gandalf, não foi definitivo, mas, seria interessante se fosse. Quanto a Sauron, não resta dúvida e foi apontado o seu disfarce no episódio final.

Uma série para bons e boas entendedores/as…  

Dentro de uma perspectiva de produção de primeira classe, Os Anéis do Poder cumpriu com sua missão. Mas destaco a diversidade e representatividade do elenco. Os papéis femininos não são de “princesas” esperando para serem salvas, mas de mulheres com controle de suas vidas e capazes de tomarem a iniciativa em qualquer situação. Assim como, os personagens de pele preta, não são subalternos e nem em condições de coadjuvantes desnecessários.

A mensagem é clara: Foi-se o tempo em que os papéis principais ficavam apenas com um grupo de pessoas. Estamos vivenciando a era da representatividade e quem não aceita, que “lamba os dedos”.

Fique com o trailer de “Os Anéis de Poder”

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